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Falcoaria: a emoção de fazer a ave voar e voltar

Falcoaria: a emoção de fazer a ave voar e voltar
Gavião se Preparando para o Voo

Principais Rapinantes na Falcoaria: águias, gaviões, falcões e corujas.

Um dos prazeres de ter ave de rapina é poder treiná-la para voar ao ar livre e voltar. Essa atividade não tem nada de novo. Pelo contrário, já é praticada a mais de 4.000 anos com o nome de falcoaria, arte reconhecida pela Unesco como patrimônio cultural imaterial da humanidade. Tanto o falcoeiro quanto a ave de rapina de estimação são beneficiados pela falcoaria. Sua prática proporciona exercício em contato com a Natureza, muitas vezes na companhia de outros praticantes. 

 

Para a ave, voar é uma atividade que promove bem-estar e bom condicionamento físico. Além disso, na falcoaria ela recebe atenção, ocupação e tratamento de atleta. Por exemplo, diariamente é monitorado o peso dela e a quantidade de alimento que recebe.

Quem pratica a falcoaria por inteiro ensina também a ave a caçar durante os voos. As presas geralmente são pombos criados para essa finalidade e pequenos mamíferos como coelhos. Uma das aves mais ativas na captura de presas e mais usadas nessa prática, inclusive no Brasil, é o Gavião-Asa-de-Telha (Parabuteo unicinctus). As principais Aves de Rapinas Utilizadas na Falcoaria são: águias, gaviões, falcões e corujus.

Os voos podem ser executados mesmo sem a ave de rapina caçar, como é o caso das apresentações com objetivo de educação ambiental, para as quais todas as espécies de aves de rapina são viáveis.

Os treinos

Comentamos aqui alguns treinos típicos da falcoaria. Os três primeiros apresentados podem ser praticados em ambiente interno. Os demais devem ser executados ao ar livre. Em todas as sessões, o falcoeiro protege com luva de couro a mão e o punho sobre o qual a ave de rapina fica pousada, já que suas garras são muito cortantes.

Amansamento: Para a prática da falcoaria, é preciso que a ave seja socializada desde a chegada ao novo lar. Esse trabalho é feito colocando-a num poleiro em local exposto a pessoas, inclusive crianças, barulhos e animais da casa. Também é necessário que ela se habitue aos acessórios que usará e a ficar pousada sobre a luva do falcoeiro. Em geral, aves adquiridas de criadores legalizados já chegam acostumadas com os seres humanos. Isso porque, no criadouro, foram alimentadas na mão desde a eclosão do ovo, procedimento chamado de “imprint”. Com isso, a socialização é mais rápida. Mas as aves ariscas, que viveram com seus pais biológicos até estarem completamente formadas, também são amansáveis. Como medida de segurança, a ave é mantida atrelada ao poleiro ou à luva do falcoeiro enquanto não aprende a voar e voltar. Essa contenção é feita com um bracelete em cada pata e um elaborado sistema de cordas que evita embaraçarem e que a ave se machuque caso tente voar. O sistema consiste em amarrar a cada bracelete um cordão de couro ou nylon (jesse) e atar a outra extremidade a uma argola de uma pequena peça giratória metálica (destorcedor). Na outra ponta dessa  peça, outra argola giratória segura o fiador, corda que faz a ligação com o poleiro ou com a luva do falcoeiro.

Comer no punho: Pousada no punho do falcoeiro, a ave come iscas por ele seguradas, para ganhar confiança e se acostumar a ficar à vontade naquela posição;

Saltar ao punho: O falcoeiro fica próximo ao poleiro onde está a ave, com uma isca na mão, e ela voa até o punho dele;

Passear com o roedeiro: O falcoeiro caminha com a ave empoleirada no punho e, na mesma mão, segura um petisco roedeiro, assim chamado por ter muito osso e pouca carne (pescoço ou asa de ave, por exemplo). Durante a caminhada, a ave se entretém bicando o roedeiro;

Voo à isca: Um ajudante do falcoeiro mantém a ave em seu pulso enquanto o falcoeiro faz girar rapidamente no ar um objeto atado num cordelete, simulando uma presa (lure), quase sempre em conjunto com um pedaço de carne. O ajudante solta a ave e, instintivamente, ela vai em direção à isca e tenta agarrá-la. Por diversas vezes, o falcoeiro maneja para evitar que o “ataque” tenha sucesso. A ave é estimulada, assim, a fazer várias tentativas, chamadas de passadas, que produzem voos semicirculares. Com isso, ela vai aprendendo a caçar enquanto ganha condicionamento físico. Antes que a ave se canse demais, o falcoeiro entrega a presa;

Voo livre: Quando a ave está atendendo prontamente ao chamado do falcoeiro, seja para pousar no punho dele, seja para tentar agarrar a isca, é hora de deixá-la voar livremente sem qualquer contenção. A partir daí, torna-se possível apreciar plenamente a beleza dos seus voos e sentir que todo esforço e dedicação valeram a pena. 

 

Posse responsável

As aves de rapina devem ser respeitadas. São seres fantásticos, que ocupam níveis importantes na cadeia alimentar. Antes da aquisição de um animal como esse é preciso estar preparado para assumi-lo. 

Gavião Asa de Telha durante o Treino

Ou seja, levar em conta a alimentação à base principalmente de pequenas aves ou mamíferos, espaço e disponibilidade de tempo para os treinos. O ideal é praticar diariamente, seja com voos livres, seja com saltos verticais ao punho e outros exercícios, sem esquecer da importância do bem-estar físico e psicológico das aves de rapina. 

Artigo em PDF

Dicionário do falcoeiro

Conheça os principais equipamentos usados na prática da falcoaria:

• Apito: Usado para chamar a ave. Para ela aprender a atender quando o falcoeiro apita, o som é associado com oferta de isca.

• Balança: Importante para monitorar o peso da ave e para dosar a quantidade de alimento oferecido. O objetivo é manter a ave de rapina o mais próximo de suas condições naturais, situação ideal para obter o melhor desempenho. 

• Bracelete ou anklet: Tornozeleira de couro com ilhós colocada em cada pata da ave na fase de treinos, na altura do tarso (osso logo cima do pé). 

• Caixa de transporte: Permite levar a ave com segurança de um local a outro. Um poleiro interno lhe proporciona maior conforto. 

• Capuz: Cobre os olhos da ave para mantê-la tranquila. 

• Destorcedor: Objeto metálico com duas pequenas argolas, uma em cada extremidade, que giram em seu eixo para evitar embolamento das cordas de contenção. 

• Fiador: Cordelete longo, leve e resistente que liga o destorcedor ao poleiro ou à luva do falcoeiro. 

• Guizos: Sininhos que são presos aos tarsos da ave para facilitar sua localização. 

• Jesses ou correias: Dois cordões de couro ou nylon, cada um indo de um bracelete até o leash. 

• Leash: Pequena corda de couro ou nylon, com cerca de 1,20 centímetro, que liga os dois jesses ao destorcedor. 

• Lure ou isca: Simulação de presa feita em couro ou outro material na forma de ave (coberta por penas) ou de coelho, lebre ou raposa (coberta por pelos). A lure é fixada em um cordelete, normalmente junto com um pedaço de carne, e o falcoeiro a balança para atrair a ave de distâncias variadas. O exercício estimula o instinto de caça da ave e a treina a vir até o falcoeiro. 

• Luva: Protege a mão e o punho do falcoeiro das garras cortantes da ave de rapina.

• Poleiro: Local onde a ave é deixada nos períodos de descanso.

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